Na última segunda-feira, 28.06, o Jornal AGORA SP apresentou uma reportagem sobre portaria remota e considerou o sistema como sendo indicado para condomínios menores. Contudo, ao longo de toda a matéria, é reforçada a necessidade de ser uma escolha muito bem pensada e discutida entre os moradores, que na maioria das vezes pensam apenas em redução de custo.
Dos principais itens apontados, ficou claro que nem todos os edifícios se adaptam ao sistema e, de acordo com o especialista em segurança, José Elias de Godoy “… não se pode fazer a mudança assim só por conta do custo” pois são muitos os itens a serem levados em consideração. Também ficou bem claro que o sistema, ao ser implementado, irá alterar toda a rotina do local, sem contar que um atendente remoto pode não conseguir ajudar quando ocorrem problemas com entradas e entregas, o que será transferido para o zelador do prédio.
De acordo com o presidente do SINDIFÍCIOS, Paulo Ferrari, a reportagem não trouxe novidades além de tudo o que já era apresentado pelo Sindicato: “A matéria ressaltou os problemas causados pela portaria virtual, suas falhas, contribuindo com a falta de segurança e, além disso, deixou claro que problemas só são sanados com a presença de um funcionário”.
Substituir 100% o ser humano em um edifício é impossível. A pandemia mostrou que a boa administração de um condomínio, o trabalho de moradores em home office, a limpeza, a atenção, o zelo, o cuidado, tudo depende de funcionários contratados pelo prédio, devidamente qualificados para suas funções.
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